Queria escrever sobre uma grande amiga, mas um suspiro bem fundo e cansado não deixou.
Não se escreve sobre quem a gente ama com a cabeça assim, emaranhada e chata.
Não se deveria escrever sobre nada.
Mas antes que se pare pra pensar os dedinhos já caminham sobre o teclado tentando extrair algum sentido dessa vida que tanto promete e muito entrega.
O inferno jamais são os outros, o inferno é nossa percepção dos outros e o poder que a gente dá pra eles.
É engraçado pensar como essa distribuição de poder é aleatória e o quanto a gente precisa de sistemas e técnicas pra não ficar completamente perdido em primeiras e terceiras impressões.
Talvez não seja tão difícil ou aleatório pra todo mundo, mas eu sou a pior descobridora de caráter que já vi na vida.
Basta um sorriso, um elogio e eu tenho certeza que aquela pessoa quer o meu bem pra sempre (porque, em geral, me basta isso pra querer o bem de quem for), não é saudável, eu sei.
É tão pouco saudável que por grande tempo eu me retraí, de tudo e todos que conhecia, entrei na minha concha transparente e não deixei quase ninguém interagir.
Essa amiga que eu vou escrever sobre amanhã ou mais tarde, ela eu deixei conhecer minha concha, tem algo na disponibilidade e alegria dela que genuinamente me acalmam.
Digressão.
Quando eu li O Apanhador no Campo de Centeio pra primeira vez achei um máximo que o Holden tivesse tanto attention span quanto eu.
Eu não era tão errada afinal de contas.
O problema é que eu era sim, o livro inteiro é sobre a não aceitação e eu não entendi nada, peguei os maneirismos e transfigurei numa pseudo lógica imaginária.
Digressão.
E novamente sobre eu.
É tão difícil ter uma perspectiva completamente neutra sobre a vida.
O outro está sempre em relação ao eu, contaminando, folgadamente esquecendo que nós somos apenas o centro do nosso próprio universo e ele só é de fato relevante para a nossa compreensão de mundo.
Rambling rambling rambling.
Imitando o meu trajeto.
Não se escreve sobre quem a gente ama com a cabeça assim, emaranhada e chata.
Não se deveria escrever sobre nada.
Mas antes que se pare pra pensar os dedinhos já caminham sobre o teclado tentando extrair algum sentido dessa vida que tanto promete e muito entrega.
O inferno jamais são os outros, o inferno é nossa percepção dos outros e o poder que a gente dá pra eles.
É engraçado pensar como essa distribuição de poder é aleatória e o quanto a gente precisa de sistemas e técnicas pra não ficar completamente perdido em primeiras e terceiras impressões.
Talvez não seja tão difícil ou aleatório pra todo mundo, mas eu sou a pior descobridora de caráter que já vi na vida.
Basta um sorriso, um elogio e eu tenho certeza que aquela pessoa quer o meu bem pra sempre (porque, em geral, me basta isso pra querer o bem de quem for), não é saudável, eu sei.
É tão pouco saudável que por grande tempo eu me retraí, de tudo e todos que conhecia, entrei na minha concha transparente e não deixei quase ninguém interagir.
Essa amiga que eu vou escrever sobre amanhã ou mais tarde, ela eu deixei conhecer minha concha, tem algo na disponibilidade e alegria dela que genuinamente me acalmam.
Digressão.
Quando eu li O Apanhador no Campo de Centeio pra primeira vez achei um máximo que o Holden tivesse tanto attention span quanto eu.
Eu não era tão errada afinal de contas.
O problema é que eu era sim, o livro inteiro é sobre a não aceitação e eu não entendi nada, peguei os maneirismos e transfigurei numa pseudo lógica imaginária.
Digressão.
E novamente sobre eu.
É tão difícil ter uma perspectiva completamente neutra sobre a vida.
O outro está sempre em relação ao eu, contaminando, folgadamente esquecendo que nós somos apenas o centro do nosso próprio universo e ele só é de fato relevante para a nossa compreensão de mundo.
Rambling rambling rambling.
Imitando o meu trajeto.
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