É tanta arrogância, tanta prepotência, tanta masturbação de ego.
Frustrações escondidas atrás de joguinhos imbecis de palavras, na tentativa de se mostrar superior.
Um bando de palavras desconexas pra se mostrar muito letrado, tão mais inteligente, ninguém entende porra nenhuma porque não tem o que entender.
A "arte" é a maior expressão do ego, todo mundo quer se dizer artista, todos querem ser reconhecidos por suas genialidades inexistentes, acontece que todo mundo está falando a mesma coisa, a mesma coisa que se resume em duas palavras: tédio e nada.
Toda a porra igual, igualzinha, falando sempre as mesmas merdas que ninguém está interessado, ninguém sente falta, mas há quem finja que sim.
E por conta desse bando de fingidores temos, hoje em dia, esses ditos "gênios underground", que, óh sim, um dia serão reconhecidos, claro!
Um bando de baba-ovo que sabem menos sobre a vida que esses babacas que eles reverenciam.
E os arrogantes sabem que os babacas são um pouco - e bem pouco - mais babacas que eles, por isso assumem essa posição tão superior, que ao mesmo tempo consiste em alimentar vínculos fingidos de gratidão, é só desprezo, todo o desprezo do mundo, de todas as partes, desprezo e arrogância, podridão.
Todos nós somos nada.
Parem de me deprimir com escritas vazias que não buscam expressar suas vivências, buscam só algum reconhecimento de algo que, vocês não são.
Dou muito mais valor a um blog diário cheio de erros ortográficos de uma garota de quatorze ou quinze anos que ama a vida e convive com seus problemas de uma maneira ou outra do que toda essa merda que eu vejo por aí, essa pretensa literatura de um bando de "escritores" que vivem bem, se alimentam melhor e vivem fingindo que estão na decadência, na merda e enfrentando os piores problemas do mundo que eles mesmos criam pra ficarem mais glamurosos em suas mentes pequenas.
É que os autores preferidos deles tiveram mesmo uma vida de bosta, era bêbados marginalizados, que trepavam até com árvores, quando estavam afim, então, claro, isso é que é o bacana.
Minha pergunta principal é: Por que reverenciar ou sequer dar qualquer crédito a pessoas que criam um universo imaginário onde elas só se fodem pra quando forem escrever suas auto-biografias parecerem mais heróicos?
Eu sinceramente quero que se fodam todos vocês que acham que é bonito ser um merda.
E viva as raras pessoas que ainda sabem buscar sempre o belo, mesmo que essas não sejam obsessivas por joguinhos de palavras.
Vocês, gênios imaginários, são um câncer.