sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Gente, sou descontraida.

Eu acho que vocês deveriam adotar crianças e animais indefesos, vocês deviam doar órgãos e não bater na mãe de vocês, eu acho que vocês deveriam continuar jogando vídeo-game até morrer e não tentar se portar como "mulherzinha" ou "macho alfa" porque dessa forma os garotos/as garotas vão olhar mais pra você, sério, é extremamente embaraçoso ver uma garota se declarando "patty", sério, ontem eu estava assistindo televisão e uma garota (?) disse assim "porque eu saio toda estilosa, toda arrumada de casa, bem perua, bem patty" e pra isso ela usou uma voz nasalada, sabe?
Meu Deus, ela devia ter logo uns 16/17 anos, mas mesmo que tivesse 10, é triste.
Olha galero, tou falando obviedades por aqui? TOU SIM, MAS É NECESSÁRIO!
Aposto que tem gente que ainda faz essas coisas ou não faz essas coisas por motivos babacas e, pra essas pessoas, oh, utilidade pública esse post.
Então vou falar de mais obviedades de conduta: faça sexo.
Sério, faça mais sexo, pelamor de Deus, mas não com aquele cara "garanhão" da sala porque primeiro que ele não é toda essa coisa, deve ter DST e depois vai ser um babaca contando pra todo mundo que comeu até, sei lá, sua orelha sem ter feito isso.
Aliás os garanhões não servem pra porra nenhuma, really, talvez daqui uns 10 anos eles cresçam e sejam caras legais e bonitões, mas né, enquanto isso chuta longe.
Além de fazer mais sexo com quem A GENTE GOSTA E GOSTA DA GENTE, NÃO É PROMISCUIDADE, GALERO, É ALEGRIA POXA!
Vocês deveriam comer mais coisas maneiras como chocolate e doce de abóbora da avó porque é bom. E deviam malhar menos e se preocupar MUITO MENOS, sério, você só é baleia porque não pára de pensar um segundo que será baleia: BELIEVE ME.
Gente, nunca vi tanta besteira junta, isso tá parecendo uma carta pra mim com 12 anos, triste, né?
Mas deixar claro que eu nunca peguei garanhões até porque eu era baleia então eles que me chutavam 
Mas está tudo bem agora estou completamente feliz com meu visual só não posto uma foto nua aqui pra provar que não sou baleia porque.. POR QUE EU FARIA ISSO, NÉ, JESUS, ALGUÉM AVISA.
Nossa, notaram como eu sou descontraida, né?
Gente, deveria ganhar prêmio descontração, mentira.
Fato triste: não escrevo bem nem seriamente, nem casulmente, tenho que ver isso aí.
Mas beleza porque meia dúzia de gato pingado curte falou se não gostou vai xingar sua mãe, MENTIRA aquela coisa de não bater era tipo: não bate, magoe ou faça qualquer mal a sua mãezinha porque ela é linda.
E trate seus irmãos bem porque eles são provavelmente a melhor coisa que vai acontecer na vida de vocês e vocês não vão nem reparar e não me venha com essa de "não meu irmão é a pior coisa eu o odeio" você só acha isso quando vocês não estão fazendo algo EXTREMAMENTE DIVERTIDO que só irmãos poderiam fazer então, né, parem e vão lá conversar com ele/ela, jogar vídeo-game ou fazer cócegas, sei lá, mas aproveitem seus irmãos (não no sentido de pedir pra ele/ela fazer leite pra você e explorar, ok?).
Aí, gente, esse é um guia prático do que não ler: SACARAM, nossa foi ruim né, me despeço adeus.

domingo, 21 de novembro de 2010

Kevin Barnes.

She was there and she was there again, she told me that I was her inspiration for so many things and I couldn't understand all the things that she said to me, 'cause the music was too loud.
I understood that I was special for her and when she hugged me she kissed me, so I laugh and remembered my song, she was such a crazy girl, a fine girl.
She told me I was someone who knows how to hug and that she had writed a letter to me, they tell me that she was very ansious to talk to me and I think everything was just.. nice.
ps.: of course that this is an dream.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Do avesso.

Liana vivia seus dias como se noite fossem e suas noites como se fossem um capricho.
Se alguém perdia a coragem e resolvia apenas ficar pela conversa ela preferia devolver o dinheiro e mandar o cidadão embora. Com isso perdia mais da metade do lucro do mês, mas já estava cansada de ouvir gente que não tinha nada a ver com isso lhe perguntando se ela não tinha algum sonho, lhe perguntando por que.
A bem da verdade num dia como outro qualquer se olhando nua no espelho pensou que se daria bem na profissão, como que por brincadeira foi bater na porta de um desses clubes famosos e claro que conseguiu o emprego, era uma garota linda, com olhos e cabelos claros, um sorriso ortodôntico e ar virginal.
Disse para os pais que trabalharia nessa lanchonete especializada no público noturno, para ver se aos dezoito conseguia comprar um carro. Prometeu que a profissão não atrapalharia os estudos e não deixou que atrapalhasse.
Por estudar de tarde estava acostumada a dormir com o sol quase por nascer, estava acostumada a noites longas e acompanhada, a única coisa que estranhou de inicio foi a quantidade de garotas que freqüentavam a casa e chamavam por ela, mas se acostumou a isso também.
Por ser assim nova e "fresquinha", no começo se deu tão bem que aos dezessete, economizando todo o dinheiro (uma vez que continuava a ser bancada pelos pais orgulhosos da responsabilidade e sacrifício da filha), conseguiu uma quantia suficiente para comprar o melhor apartamento da Bela Cintra.
Mas em nenhum momento foi uma questão de dinheiro, ela só gostava de pensar que sem muito esforço em um mês ganhava o dobro que seus pais classe média alta. Gostava de saber que era desejada a esse ponto.
Por lazer, vaidade e um pouco de tédio continuou com isso até o ano do vestibular, quando os pais passaram a lhe pressionar para que passasse, se mudou. Sem maiores dramas.
Ia dividir apartamento com amigas e se virar, foi o que disse.
Morava sozinha num apartamento confortável, fazia compras, colecionava sapatos e perfumes, assistia televisão.
Anos se passaram sem que ela se desse conta, aos vinte e dois passou a ser considerava "velha" pela casa, mas não se desesperou.
Conseguiu emprego na primeira casa que entrou, ainda pagava as contas com folga e vivia confortavelmente, visitava seus pais aos domingos, contava mentiras bem feitas e os deixava orgulhosos.
Com trinta e três anos as coisas começaram a complicar, atendia em casa quem achava na rua, uma vez até encontrou com amigos do pai na rua, que acharam uma graça que ela estivesse curtindo a noite com um amigo, que acharam a saia dela curta demais, que sabiam que os jovens eram assim.
Era demais para ela.
Bêbados que lhe indagavam sobre sonhos, adolescentes que se apaixonavam, cornos que prometiam "tirá-la dessa vida".
Era demais para ela.
Vendeu seu apartamento e voltou a morar com os pais, que se orgulhavam que sua filha tenha se conseguido se manter por tanto tempo sem sequer ter feito uma faculdade, se gabava o pai "Inteligente e linda, puxou a mãe". E ficaram feliz que ela tivesse voltado, agora ela ia estudar, se especializar, arranjar um namorado, casar. Chega de brincar de ser gente grande.
Se formou em administração e ganha dois salários mínimos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

2:45

In the morning.

domingo, 7 de novembro de 2010

Aviso aos navegantes,

Os meus textos não são confissões e nem auto-biografia.
Então, obrigada pelos votos de melhoras, mas está tudo bem.

sábado, 6 de novembro de 2010

Knowing I have the enemy gene.

Everything is born in shame, is not just me.
Quando você está frágil, quando você precisa de colo, mais do que sempre, mais do que nunca, via de regra o que se recebe é um belo não.
Não te amo.
Não te amo.
Não te ajudo.
Foda-se você, não.
Vai sozinha.
Não vou.
Não quero saber.
Eu não.
Não quero mais.
Não te amo.
A grande questão é que a pessoa te prepara pra nunca, jamais, em hipótese alguma receber noticia assim por parte da mesma, te trata como se te amasse, respeitasse e fosse cuidar de você até o fim, puro sadismo.
É nas horas mais importantes que elas falham, parece que houve um acordo entre as duas únicas pessoas que tinham o poder de me machucar hoje. "Vamos destruí-la novamente? Faz tempo que ela não convulsiona de chorar, que tal?", "Eu acho uma ótima!".
Love breaks the machine, everything is half a part.
Como eu pude confiar de novo e me entregar nas graças de outra pessoa de novo?
Como eu pude ficar quase dependente de alguém?
Me anular assim por alguém que, evidentemente, só quer me machucar é suicídio.
E eu sabia, desde sempre, que as coisas seriam assim e me arrisquei.
Três meses de amor, um ano de dor.
Então como a gente quase contabilizou seis meses eu sofrerei por dois anos?
Não. E sabe por quê?
Eu estou calejada e se alguém é capaz de dizer que me ama e ao mesmo tempo que me vê convulsionando de chorar me deixa para fazer um passeio com o melhor amigo, é claro que não vale nem dez gotas.
E quando a gente falar da minha mãe.
Eu sai das entranhas dela e por conta de um filho da puta qualquer ela tem coragem de me negar a única ajuda que eu pedi. Por nada.
Beber a coca-cola que a mãe me trouxe é sintomático também.
Nosso relacionamento inteiro foi sintomático e eu não me dei conta porque a gente nunca se da conta até acabar.
E ele está sofrendo tanto que deve estar comendo burritos em algum canto da cidade.
They destroyed our hope for peace, hope for love.