Na verdade, ok, talvez eu carregasse. Minhas expectativas giravam em torno de ser massacrada por terríveis monstros do armário. E o que aconteceu foi bem diferente.
Uma vez que os monstros sequer eram monstros.
Eram todos doces e agradáveis, além de um bocado geniais e cheios de talentos diversos, eram bichinhos de pelúcia, macios e com cheirinhos variados (incluindo morango, baunilha e até uns mais exóticos - e igualmente adoráveis - tipo terra molhada).
Além de terem essa forma, ao invés de me mostrarem um armário escuro e frio, eles me mostraram um mundo completamente diferente, um mundo... fofo. Parece-te chula a palavra fofo? Aposto que sim, é tão usada quanto qualquer outro adjetivo para coisas legais, o que pode vir a não ser exatamente legal. Mas perceba o peso que ela carrega nesse contexto, não me refiro a nada figurativo, o mundo que eles me apresentam é de fato fofo.
Quando alguém tropeça, aproveita para tirar uma soneca. Entendem?
Sem contar os abraços, os bolinhos e a sincera preocupação em me fazer sentir completamente inserida naquele mundo que não era meu.
Estou no mundo fofo há oito dias, ficarei por mais pouco tempo (bem menos do que eu realmente gostaria, juro por geléia de morango), mas bem sei que cada novo dia superará o anterior em sorrisos sinceros e gargalhadas que fazem nossa barriguinha doer, porque, como diria Regina Spektor "This is how it works" por aqui.
E que sempre funcione assim, jamais se acabe e nunca mude.
Sentirei saudade de você, mundo fofo.