segunda-feira, 16 de abril de 2012

Coadjuvantes da vida.

Fluxo de pensamentos desorganizados. Eu adoro esse teclado sem fio, mas ele é um lixo, que vive travando e me fazendo escrever que nem uma imbecil. Eu amo fazer vídeos pro youtube, embora ache isso realmente imbecil e frustrante. Sabe do que eu gosto? De coisas que funcionam direito. Amizade. Celular. Amor. Namoro. Canetinha. Esses dias algumas muitas pessoas vieram reclamar de não estarem inclusas na minha lista de amizades. É engraçado perceber que disso, a gente só considera orgulho ferido, uma vez que eu sempre estive aqui e a amizade não se manteve porque não. People come, people go, sometimes without goodbye, sometimes without a note, já diz meu querido M. Ward. Mas é, é assim mesmo, as pessoas vão embora, exceto as pessoas de verdade. Eu tenho essa teoria (que todo mundo tem, na real) que algumas pessoas são coadjuvantes da vida, é como se elas não existissem, uma vez que o que existe pra mim é a minha vida, se a pessoa não faz parte, não faz diferença se ela exista ou não. E existem os coadjuvantes, que quase chegam a existir, mas depois evaporam. Eu já tive muito problema com mudanças e despedidas, hoje consigo não me importar mais do que me importaria se minha xícara preferida quebrasse. Minha xícara preferida quebrou esses dias. Ela não era bonita, queriam que ela fosse, mas eu achava muito feia, o que eu gostava nela é que além de enorme, por dentro ela era roxa claro, mas ainda não lilás. Daí ela caiu e quebrou, vários cacos, foi meio decepcionante, mas eu tenho várias outras canecas, então tanto faz. Até porque ele me prometeu outra caneca e canecas novas, sabe? Tudo acontece pro bem, então essa caneca com certeza será superior. Eu era uma pessoa de ficar chorando por aí. Sabia, gente, eu gostava muito de andar de madrugada, mas eu estava sempre passando frio e morrendo de hipotermia. Eu quero roupas encardidas de amora. Tênis perdidos, morango na cara, não quero mais morar em São Paulo.
Sabe, eu não suporto que essa mulher comece a gritar, ela começa e nunca mais para "eu odeio isso, você faça aquilo, eu dou as ordens, eu sou louca, todos devem me obedecer porque eu sou desequilibrada, eu acho que tenho direito de chamar as pessoas de filhas da puta, de desgraçadas, eu acho que tenho direito de dar muxicão, eu sou louca, louca e vocês tem que me respeitar, eu não tenho que respeitar nada e ninguém, porque eu sou destemperada".
Oi, eu nunca tive nenhum contato com você, mas vim aqui me pronunciar, dizer que não aprovo sua atitude, porque num mundo de informações tão rápidas, todo mundo tem direito de julgar o caráter de quem quer que seja, baseado em nada.

Um comentário:

Michele Matos disse...

E durante esse devaneios costumamos tomar decisões importantes.