quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Vazio.

 A casa vazia.

A expectativa de ver ela virando a esquina da porta.

Não tem mais o cheiro dela pela casa.

E nem ninguém tentando matar o macaco.

Não tem mais o latido grave, nem ela atrás de toda live.

Ninguém pra me defender, mas também não tem nada que eu precise ser defendida de.

Ela sabia que eu estava bem, que estava tudo bem.

E nada vai estar bem de novo.

O fucinho gelado, a patinha pedindo carinho, as palhaçadas.

Como pode, né?

Nunca mais.


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