quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Te beijo.

Vários cabelos, vários toques, vários olhares e cores.
Variados variam.
Virei e vi você valsar na avenida do campo ligeiro.
Era só um borrão, um pesadelo.
Seus dedos suaves e enérgicos mandavam no piano que piava o poder dos anjos.
Parada.
Passei a noite revirando na cama e te vendo pairar sobre mim.
Detestei a lhama, corri, fugi.
Dilema.
Enquanto seus tubos de tinta e sua literatura escorriam dos meus ouvidos inundando todos meu sentidos você me sorriu um sorriso malvado e apagou a luz, pequena.
Pareço embriagado e distante da minha coerência.
Paciência.
Quando você voltar a cantar aquela escultura, me avisa: Te encontro na livraria de sempre, com os mesmos cafés, tênis e cachecóis.
Te abraço com a mesma intensidade daquele filme terminado que eu não assisti.
Te vejo dispensar aquele amigo com o mesmo desprendimento hoje arrependido, esqueço que tenho que ir embora e finalmente...

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