sábado, 6 de novembro de 2010

Knowing I have the enemy gene.

Everything is born in shame, is not just me.
Quando você está frágil, quando você precisa de colo, mais do que sempre, mais do que nunca, via de regra o que se recebe é um belo não.
Não te amo.
Não te amo.
Não te ajudo.
Foda-se você, não.
Vai sozinha.
Não vou.
Não quero saber.
Eu não.
Não quero mais.
Não te amo.
A grande questão é que a pessoa te prepara pra nunca, jamais, em hipótese alguma receber noticia assim por parte da mesma, te trata como se te amasse, respeitasse e fosse cuidar de você até o fim, puro sadismo.
É nas horas mais importantes que elas falham, parece que houve um acordo entre as duas únicas pessoas que tinham o poder de me machucar hoje. "Vamos destruí-la novamente? Faz tempo que ela não convulsiona de chorar, que tal?", "Eu acho uma ótima!".
Love breaks the machine, everything is half a part.
Como eu pude confiar de novo e me entregar nas graças de outra pessoa de novo?
Como eu pude ficar quase dependente de alguém?
Me anular assim por alguém que, evidentemente, só quer me machucar é suicídio.
E eu sabia, desde sempre, que as coisas seriam assim e me arrisquei.
Três meses de amor, um ano de dor.
Então como a gente quase contabilizou seis meses eu sofrerei por dois anos?
Não. E sabe por quê?
Eu estou calejada e se alguém é capaz de dizer que me ama e ao mesmo tempo que me vê convulsionando de chorar me deixa para fazer um passeio com o melhor amigo, é claro que não vale nem dez gotas.
E quando a gente falar da minha mãe.
Eu sai das entranhas dela e por conta de um filho da puta qualquer ela tem coragem de me negar a única ajuda que eu pedi. Por nada.
Beber a coca-cola que a mãe me trouxe é sintomático também.
Nosso relacionamento inteiro foi sintomático e eu não me dei conta porque a gente nunca se da conta até acabar.
E ele está sofrendo tanto que deve estar comendo burritos em algum canto da cidade.
They destroyed our hope for peace, hope for love.

6 comentários:

Rodrigo Caldas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodrigo Caldas disse...

Tanta tristeza no Form, só poderia resultar num texto desse.
Acabamos nos magoando com as pessoas mesmo, acho que é uma lei de existência. Ao menos com as pessoas mais importantes, o que é mais foda.São raras as pessas que têm o dom de não serem "filhas da puta" nunca.
Um dia um amigo meu me disse: Tudo na vida é pra se fuder". Na hora eu pensei que ele flw a maior merda mas hoje eu já num tenho tanta certeza.
Seja forte :)

disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
disse...

=/

Tudo o que te viciou nele(a) é seu. Pegue de volta.
Laranja pela metade apodrece; laranja inteira, não.

Estou triste por você. =/

Bianca Pisetta disse...

a me disseram que o remédio pra esse tipo de coisa eh se dar menos pras pessoas. Acho triste um mundo desse jeito, porque a graça de tudo (no meu ponto de vista) eh essa entrega, essa incerteza que da aquele frio na barriga por causa do desconhecido. Mesmo que as vezes (ou quase sempre) as pessoas nao correspondam.
No final das contas as coisas sempre melhoram.
Vc mesma ja cansou de dizer isso pra gente com seus textos. Soh precisa de alguem que enxugue as suas lagrimas pra vc conseguir ver.
"Ja vi o fim do mundo algumas vezes e na manha seguinte estava tudo bem".
Força Ferdi.

T M A disse...

A decepção é quase intrínseca à humanidade. Todos vão te decepcionar um dia. Pouco ou muito, mas vão te decepcionar. Porém, pessoas emotivas rompem com facilidade a barreira de pedras que construímos ao redor de nossos corações depois de alguma situação como essa.
Bem, sad sad reality, but this is the way the hole thing goes on. O interessante é que sempre é como se fosse a primeira vez...
Beijocas, ótimo post ^^