Três dias longamente divertidos tinham me acumulado olheiras antes do final de semana, eu dormia pesadamente e feliz feliz, apesar de sonhos chatos com pessoas indesejáveis.
Ouvi um choro e sabia do que se tratava, o acolhi em meus braços e acalmei-o dizendo que estava lá, perguntei:
- O que foi?
- Eu não gosto de dormir sozinho.
- Tudo bem, eu estou aqui.
E no que tentava voltar a dormir senti aqueles olhos grandes me olhando, abri os meu:
- Você é a menina mais linda do mundo, Noninho.
- Só porque você é meu irmão.
- Não é. Nono, eu vou mesmo no seu teatro?
- Se você quiser.
- E o que eu vou fazer?
- Morrer. De brincadeirinha, claro.
- Claro, você não é morta né? Observou ele sobre meu último espetáculo.
- Não, não sou.
O sono continuava a me chamar e ele falando:
- O que nós vamos fazer hoje, ermã?
- Não sei, posso dormir?
- Pode.
Mas eu não conseguia ignorar a sorte de poder ficar olhando dentro daqueles olhões carinhosos que me amavam, não resistiria.
Mesmo com sono, mesmo cansada, mesmo totalmente desarmada..
Ele faz o que quer.
2 comentários:
Gente, é infinito falar do Biel, de todas às vezes que o vi até hoje, poderia ter escrito textos tão sinceros quanto esse sobre todas.
Anjinho, certeza.
Um beijão.
É meu único amor.
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