terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Respeito.

É mais importante o sexo ou o respeito?
Eu não sei mais o que é ser respeitada, porque antes disso prefiro respeitar minhas vontades.
Eu estou doente, sabem?
Bem doente mesmo.
É uma doença emocional, já tive esse tipo de erupção pelo corpo inteiro, de qualquer forma não é bonito de se ver, mas com ou sem elas acabo de dar de cara com minha parceira da noite anterior, já são três horas da tarde, mas nos divertimos bastante e eu deixei ela dormir até a hora que fosse, aproveitando a tranquilidade pra fazer minhas traduções e ver se conseguia escrever um pouco.
Ela é bonita, tem grandes olhos azuis, cílios cumpridos, corpo magro e atlético, está só de calcinha e sutiã, sua pele é clara mas está bem bronzeada, com os pelos loiros e eu não sei seu nome, parece interessante.
Acordou me contando um sonho que teve, diz ela que ia pular de pára-quedas com um senhor desconhecido, mas quando ela olhava não tinha pará-quedas, tentava cair em alguma construção mas acabava caindo mesmo no chão, ficava muito dolorida mas não morria.
Eu prefiro pensar que os homens e mulheres com quem tenho transas casuais são inteligentes e/ou interessantes, além de bonitos, minha superficialidade se nega a ser tão superficial.
Ouve uma época da minha adolescência que meu instinto libertário começava a aflorar, depois de anos e anos de repressão, começava a aflorar mas, minha moral ainda falava mais alto e eu, covarde que era, neguei minha essência dizendo que fugia dela.
Mas sempre soube que uma hora teria que ser o que anunciava.
 Sabe o que é melhor? Eu nunca sou o que seduz, não preciso me preocupar com essa fase chatinha. Sim, acho chatinha e prefiro ser desejado.
Isso porque sempre sou pelos que desejo, claro.
 Ela se aproximou de mim no bar e disse:
- Seu cabelo é lindo.
- Seus olhos também.
- Gosto dos seus seios.
- Eu, das suas pernas.
- Meu apartamento ou seu?
- Meu.
E viemos.
 Agora eu sei que ela costuma sonhar, tem medo da morte e talvez, de uma referência paterna que a empurra pra baixo.
Sem mais análises, não gosto muito de quando elas ou eles sentam na minha poltrona, com minha xícara preferida e ficam me olhando com os olhos sempre bem delineados, não sei como reagir.
Ela me perguntou se eu gostaria de conversar, respondi que só se ela nunca mais quiser transar e ela respondeu:
- Então é melhor eu ir.
E me passou seu telefone.
É de gente assim que eu gosto.

Ultimamente não sei mais se me coço ou me masturbo.
De qualquer forma, dane-se, não estou me justificando, duas necessidades fisiológicas.

10 comentários:

Mariah disse...

o conceito de respeito é relativo...mas coceira é uma coisa de enlouquecer!

Anônimo disse...

Sempre o respeito!
A merda é quando a gente perde o auto-respeito. Eu mesma não posso me vangloriar de ter mantido o meu recentemente...

Já erupções, sou uma sortuda em nunca ter ou azarada pela falta do prazer da coceira?

(Esperamos ansiosos por seus textos às sextas-feiras!)

Marcelo Mayer disse...

o cigarro depois do sexo ainda é mais importante.

Katrina disse...

UASUHUHASUHSHUAUHUHHUASA
sabe de uma coisa, do que vale o respeito se a gente não transa a um ano?

Olga disse...

o respeito, mas talvez só porque eu sou romântica.

Carolina de Castro disse...

Não suporto coçeiras..
Fraca mesmo.. Coisa de gente maluca isso!
Mas escolho o respeito! Apesar de não querer ficar muito me justificando!
Rsrsrsrs
Adorei o blog.

Caio Rudá de Oliveira disse...

dúvida miserável essa. sem sexo a pessoa perde até o respeito por si própria...

Unknown disse...

E au aqui desse lado rosa chiclete com tanta imundice. Gamei!

Quando o desejo bate fica difícil tomar alguma decisão racional.

Erica Vittorazzi disse...

Pior que coceira é a coceira que não sabemos onde está!

Ah, e respeito, sempre!!!

Natacia Araújo disse...

Respeito sem sexo é mais incômodo do que a tal coceira...rs