domingo, 29 de março de 2009
I always cry in ends.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Não há um "ismo" que não tenhamos adorado.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Nunca mais saio de casa sem minha burca.
Caio apaixonado.
domingo, 22 de março de 2009
Esse não é um texto sentimental.
E apesar de não parecer isso é só um texto sobre dois amigos que tiveram que dizer tchau. Não tenho conseguido me expressar na medida ultimamente, sem contar mentiras, parece que meus sentimentos não são os que são. Mas isso é irrelevante.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Eu tenho sotaque?
quarta-feira, 18 de março de 2009
(Des)conhecido?
terça-feira, 17 de março de 2009
Schopenhauer sem o poodle.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Julia & Rodrigo, parte I.
sábado, 14 de março de 2009
Religião: Ferdiana.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Mãe, não consigo andar.
Eu nunca mais vou achar que estou sofrendo depois do dia e noite que passei hoje. Não que não vá sofrer, claro..
- Levanta daí que está na hora de ir pro teatro.
- Mãe, não consigo andar.
A dor que consome meu corpo é a maior que já senti em toda a minha vida (e, sabe, já fui operada algumas vezes, quebrei alguns ossos e fiz ballet, então..) e sou ante dela completamente impotente.
Gritos não deixam nada melhor, chorar só adiciona dor de cabeça ao resto do sofrimento.
Minha tia me ligou algumas vezes durante o dia, bem preocupada, passou a noite do meu lado e presenciou meus gritos involuntários de dor, que me acordaram durante a noite.
Minha mãe, quando acordou gritou comigo, gritou que não ia mais me pagar *insira palavrões* de teatro ou academia nenhum, já que era pra eu faltar e quando chegou em casa brigou porque eu não arrumei a casa.
Eu não conseguia usar as pernas pra nada, rastejei pela casa porque ela estava atrasada e não podia deixar água ou algo de comer ao meu alcance, acontece.
Agora meu cotovelos estão em carne viva, mas Fernanda, não é porque você é atriz (vou ser, mãe!) que tudo na sua vida tem que ser um drama, pára de frescura (sim, adoro depender de quem quer que seja. Enfim..) e ande.
Ela, a minha mãe, não é má pessoa, mas às vezes esquece que tem filhos e que às vezes, mesmo depois de crescidos, os filhos precisam de suas mães.
Desmaiar, celular e desamar.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Minha mãe e meu objetivo.
Das grades da escola eu vejo o mar.
Escola que não é bem escola e mar que não é bem mar. Escola de atores e mar de prédios paulistanos.
Agora eu estou aqui na sala pequena, na que tem grades, porque a Michele, que é a moça que limpa nossa escola pra nós, me disse:
- Fê, você não quer passar pra outra sala?
Não que eu quisesse, mas cá estou eu, sem colchonetes, ar ou um soninho a mais, mas em contra partida estou aqui "Fê".
Minha mãe me ensina coisas de uma obviedade quase ofensiva, outro dia veio me dizer que é sempre bom tratar todos que nos prestam serviço pelo nome e me disse também que a Michele, a moça da escola, era gente como nós e que também tinha muitos sonhos e ambições, depois passou a me contar dos sonhos da Michele que ela conhecia. Mas oras, jura que condição financeira ruim não torna as pessoas menos humanas? Dessa eu não sabia!
Me pergunto se ela estava realmente querendo me ensinar isso ou se estava falando pra ela mesma em voz alta pra nunca esquecer, não sei..
Então quarta passada a mesma Michele me disse:
- Cadê sua mãe? Não a vejo desde o carnaval!
- Pois é, está trabalhando um bocado.
- Ela conseguiu cadastrar os 300 médicos?
- Até onde eu sei está no 216 ainda, mas vai conseguir.
- Esperamos.. diga a ela que estou com saudade.
- Digo sim!
E então ela saiu pra fumar um cigarro. O engraçado é que antes dessa conversa em só tinha falado com ela sobre banalidades e não tinha idéia que ela e minha mãe se conheciam ao ponto dela memorizar quantos médicos ou não minha mãe tinha que cadastrar.. engraçado mesmo.
Na verdade foi daí que surgiu o monologo da minha mãe que era mazomenos assim:
- Pra você ver, às vezes as pessoas olham aquela faxineira magrelinha, que fica fumando a valer e não dão nada por ela. Eu também fumo. A Michele é uma gracinha mesmo, nós conversamos muito. (Explicado!)
Depois de falar sobre aquilo que falei no ínicio ela começou a contar (ou a se contar, nunca sei) a história do corretor, que era assim:
- Outro dia fui fazer umas fichas ao lado de uma casa que estava a venda, comecei a conversar com o corretor e ele era um homem de tanta cultura, tão viajado, sabe? Logo lembrei de você e do Emílio (meu primo herói!) e contei o quanto vocês eram avançados e especiais (é que eu imito ele, gente) e quando eu contei que você abandonou a escola porque era inteligente demais pra isso (oi?) ele, pra minha surpresa, disse:
- Poxa! Que maravilha, que coragem! A sua menina fez a melhor coisa da vida dela.
Essa última parte da história me deixou confusa porque dias antes ela tinha falado que tinha vergonha das mães das minhas amigas, porque elas sabiam que eu tinha largado a escola e ela sentia olhares que a recriminavam, no entanto falou com orgulho dessa minha decisão pro corretor?
Minha mãe é confusa, enfim..
Fora ele só mais quatro pessoas me apoiaram nessa decisão, dentre elas:
- Mamãe (claro, já que se não tivesse apoiado provavelmente eu ainda estaria lá ou debaixo da terra, sei lá).
- Meu avô (o que foi a melhor surpresa da minha vida).
- O pai da Jenny Jen.
- A própria Jenny Jen.
O resto das pessoas ou finge que não sabe, ou me julga errada, inconsequente e burra. Eu sinceramente não dou a mínima, aliás, só precisava da aprovação da minha mãe e por questões legais, não psicológicas. Sempre soube o que quis e como conseguir, isso é bom pra mim e não é nenhuma convenção social infeliz que me impediria a felicidade.
Não dou a mínima pra o que nenhum de vocês pensa, só me importei com a Marininha, fora ela nem que o Rafa, o Dimi, o Emílio, o Tom, o Frango, nem que todos meus amigos (que foi mazomenos o que aconteceu) fossem contra mim, eu iria contra eles, como continuo indo há mazomenos um ano. O ano mais feliz da minha vida! (: