quinta-feira, 30 de julho de 2009
Pollyana.
terça-feira, 28 de julho de 2009
A atriz escreveu aos prantos.
domingo, 26 de julho de 2009
Você devia mesmo ver quantas alegres cicatrizes..
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Não é mais só sonho.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Gênios sempre tem problemas com amor.
Disse pra si mesma que a manhã só era boa enquanto fria e sem sol, andou sem rumo por algumas esquinas da sua cidade, o frio a deixava mais branca e suas bochechas mais rosadas, já sentia falta da mãozinha pequena que segurou até o fim de sua rua e pensava no chapéu que tinha deixado com ele "não esquece de trazer de volta", esperava que ele realmente não esquecesse, era um dos preferidos, mas de qualquer forma.. tinha arrancado sorrisos dele depois das lágrimas então tanto fazia.
Acendeu um cigarro. Tragou. Tossiu. Agora estava sentada num banco gelado e molhado de orvalho de uma praça desconhecida, ela só achou convidativa e sentou, pra fumar um cigarro. Fumar pra ela era um ritual.
Enquanto ela olhava as nuvens brancas que saiam da sua boca e as do céus começou a se perguntar o que estava acontecendo com seus sentimentos. Não soube responder. Ele era genial e ela sempre quis conhecer um gênio, tinha ouvido dois dias antes de um amigo "se acalma, pessoas geniais sempre tem problemas com amor", não era exatamente um consolo já que não via nada de genial nela mesma, mas achou de certa forma reconfortante que ele pensasse assim.
"Você é muito especial" ela leu e entendeu o que ele queria dizer, na língua dela "Você não significa nada pra mim, mas talvez possa ser útil" ou, sendo bem otimista pros seus padrões, "Eu não quero nada além da sua amizade".
Era tão dolorido que não doeu em segundo algum. Nenhuma lágrima pra ela. Nenhuma lágrima por ela. Na verdade pensou seriamente - o que demonstrou mais do que qualquer coisa seu desespero - em virar outra pessoa. Uma que realmente não fosse especial, pra que nunca mais fosse rejeitada com essa.. desculpa?
Ele não tinha culpa de nada.
Ela pensou em Berlim e em nunca mais voltar. Pensou em drogas, festas absurdas, corpos desconhecidos entrelaçados no dela. Sentiu aversão e medo.
Acendeu mais um cigarro. Tragou. Tossiu.
De qualquer forma ela sabia que toda a dor seria anestesiada. Quando nosso corpo não aguenta ele desmaia, quando é nosso coração, ele gela. Sabia que era a última vez que sentiria algo por alguém. Sabia que era a última vez que se deixaria iludir. Sabia que de qualquer forma viver os seis anos que lhe restavam sem ninguém não era tão ruim assim.
Aliás ela até gostava muito da solidão. Podia viver tendo amigos e amores quando estava com seus livros. Podia inventar amigos e amores imaginários. Já tinha um bocado deles. Não, não lhe chateava parecer infantil ou imbecil aos olhos alheios, não fazia diferença alguma quando eram olhos apenas curiosos.
Ela tinha ainda seis anos de vida. Sabia. E sabia que não mudaria nesse tempo, só dedicaria mais tempo às poucas alegrias que tinha e ignoraria todo o senso de rejeição, ignoraria toda a repressão expressa por olhos, ignoraria sua própria existência em relação aos outros e viveria no seu mundo.
"Ele é a porra do gênio que eu sempre quis conhecer." uma lágrima rolou antes que ela pudesse reprimir. Jogou o cigarro no chão, pisou nele. "E é o último que eu conheço". Ela não estava jurando como todas as vezes pra ela mesma, ela quebrava juras sempre que podia, jurou por ele, pela memória dele, pelo que ia restar.
Não teria como deixar de cumprir.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
"Meme" ou "Jogo jóia".
- Requiem for O.M.M.
- Fun loving nun.
- Hell from inside a hell (zombies enter the harbor).
- My Darling, I've forgotten.
- Everything Dissapears.
- You've got a gift.
- Your magic is working.
- A dreamy day of dreaming of you.
- The problem with april.
- Nickee Coco and the invisible tree.
- Death dance of omipapas and songs for you.
- The past is a grotesque animal.
"I'm in a crisis, I need help,
Come on mood-shift, shift back to good again, Come on, be a friend."- Heimdalsgate like a promethean curse.
- Mingusings.
- Gallery piece.
- Don't ask me.
- You've got a gift.
- My friend will be me.
- When a man is in love with a man.
- The past is a grotesque animal.
- Girl from New York.
- Fun loving nun.
- Dustin Hoffman offers lame posible explanation for missing bathtub.
- I was never young.
- The past is a grotesque animal.
- Cutie pie.
"I find joy in simple things ever since I meet you"
- You've got a gift.
- Your magic is working.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Josenilda vai ser vovó.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Look sad and over, I know.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Eu invento.
domingo, 12 de julho de 2009
Meu avô é Deus disfarçado de gente.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Pontos de vista.
Adeus às flores. Olá, estrelas.
Eu tenho sempre errado por um.
E ao invés de ajudar, tenho sido a ajudada por amigos.
Tenho andado tão triste, com a cabeça tão baixa, os dentes tão fortes, nos meus braços tão fracos.
Não tenho me animado nem com festas, nem com música, nem com paixão não correspondida.
Tenho chorado pelo meu futuro, que não é futuro, é medo.
Tenho sido constante e agressivamente chicoteada psicologicamente, por quem devia cuidar de mim.
Tenho sido uma péssima e não requisitada companhia, não vejo filmes com amigos, nem rio com eles, meus maxilares há muito não ficam cansados de sorrir.
Tenho chorado de desamor e desesperança, não sou importante pra quase ninguém, nem faço as pessoas sorrirem ou sorrio com todo o coração.
Tenho esperado com paciência qualquer coisa que não chega, tenho sentido saudade até de brigar e fazer as pazes, porque hoje em dia as pazes não são as mesmas, não trazem paz.
Tenho ansiado até por perder a cabeça em qualquer coisa que abomino, qualquer paixão passageira, qualquer coisa que me tire desse fundo escuro e doente.
Tenho ferido com o que não penso e não têm entendido, não estou sendo eu.
Tenho adorado a idéia de uma explosão nuclear, algum ataque terrorista no meu prédio. Morte, tragédia, dor mundial.
Tenho visto a vida passar por cima de mim esmagando minha sombra de alegria inteira.
Eles dizem que eu sou uma pessoa diferente, que eu mudei, que sou pior, menos divertida, dizem que sentem falta da minha outra pessoa, mas ela morreu, eu sinto muito pela perda de vocês e pela minha, eu também sinto falta de ser contente e de acreditar em mim, eu sinto falta de prever um futuro maravilhoso ao invés de imagens grotescas de possíveis formas de não estar mais aqui.
Eu odeio o que me tornei e não duvido que vocês também, não duvido que a amizade de hoje seja compaixão, seja caridade e agradeço, boas pessoas, mas não com ironia, do fundo do meu coração. A possibilidade de conservar amizades mesmo no meu pior estado ainda me dá uma centelha de esperança, mas eu sou realista demais pra chamar de amizade e não fiquem bravos, dó é certa forma de bem querer, então sei que não mentem quando dizem que sou importante.
Sinto que sou um fardo sem utilidade para o mundo e com menos para mim e eu sei que vocês pensam o mesmo, não fazem questão de segredar quando o assunto é esse.
Sei que sou objeto de chacota e não admiração, há muito eu sei, há muito eu sou.
Eu só não sei porquê continuo aqui.
E viva.
Respirando.
Gastando água.
Alimento.
Dinheiro.
Roupas.
Reticências.. ... ... ... ... ... ...
Eu.
Po.
de.
ri.
a.
só.
es.
tar.
mor.
ta.
f
i
m
Mas quantas vezes, covarde que sou, já não decretei o fim sem fazê-lo?