sábado, 14 de março de 2009
Religião: Ferdiana.
Um dia eu falei que as coisas dos horários iguais era parte da minha religião, então, deduzimos que eu tenho uma e tenho.
Mas quando me perguntam:
- Qual sua religião?
Como nada se assemelha eu falo, como quem sabe que vai ter que completar:
- Ferdiana.
- Anh?
- É que eu criei uma própria religião, digamos assim.
- Ah..
É claro que ninguém nunca se interessou por saber qualquer coisa sobre, talvez por acharem que era brincadeira, monguice ou coisa que o valha. Mas como sendo minha religião eu levo muito a sério, saibam vocês.
Existem um bocado de coisas felizes na minha religião e nenhuma ruim.
Eu acredito em personagens, Deuses Olímpicos e coisas que todo mundo chama de superstições.
Por exemplo, meus números no relógio são considerados superstição, pra mim há uma obviedade ímpar que aquilo não é só isso, acredito em 31 de outubro e sextas-feiras 13, digo, em necessariamente bons dias dessas datas e sempre, sempre funcionou.
Se eu preciso de ajuda peço pra os Deuses Olímpicos ou meus personagens e eles ajudam.
É quase uma religião comum, tenho minha festividades e rituais.
Por exemplo, todos os de religião "Ferdiana" são obrigados a abraçar sinceramente alguém que ama uma vez por dia, também somos, praticamente forçados a rir e se nos deprimimos por questões menores somos punidos, sem dúvida.
Olha só, esses dias eu me deprimi e fui cruelmente punida.
Tentei assistir Laranja Mecânica, e o que aconteceu?
As legendas não sincronizavam, como quem dizia "Continue a se deprimir, babaca, e poderás ver todos os filmes mesmo, tsc", triste, eu sei.
Mas eu mereci, de qualquer forma.
Existem outras regras na minha religião, por exemplo, criticar é algo ótimo, julgar não.
Eu sempre dizia "Mazoras, nós julgamos o tempo todo e o mundo, hipócrita, fala 'não podemos julgar', isso é absurdo", então aprendi que, na verdade, eu pelo menos, estou sempre a criticar e não julgar.
Não costumo pensar "Esse bom, esse ruim, esse isso, aquele aquilo", em tom definitivo, taxativo e absoluto. É mais uma questão de "Mãe, eu não gosto que você grite", "Nossa, esse ator está péssimo nesse papel" ou "Eu prefiro não fazer isso, por questões óbvias", enfim..
É uma coisa "Se você não for feliz agora, vai morrer e se dar mal, simplesmente porque terá gastado uma vida inteira sem ser feliz e isso é totalmente imbecil ainda mais (no meu caso) quando você tem pessoas como as que tem por perto", é descomplicado e bem gostoso seguir minha religião.
Sobre morrer eu não sei realmente, mas tenho um palpite, de qualquer forma ninguém REALMENTE sabe, porque nunca morreu e eu acho que é boa essa surpresa.
O meu palpite é que quando a gente morrer vai acontecer o que achamos que vai.
Por exemplo, se você pensa que vai queimar no fogo do inferno, vai. Então cuidado com o que acreditam, crianças, sério.
Eu mesma acredito que quando morrer conhecerei pessoalmente todos os meus personagens e Deuses e viveremos na mesma enorme casa, com enorme biblioteca e vamos ficar rindo dos livros deles e brigando, eventualmente, já que teremos um bocado de opiniões diferentes, mas nunca vamos nos detestar e nem nada.
E mesmo que morra antes de todos os meus amigos (o que é bem provável), eles morarão lá comigo também.
Nós vamos todos correr pelo gramado verdinho, nos balançar em balanças feitas em árvores, sempre escutar música boa, ter todos os filmes bons do mundo nas estantes e todos os livros também.
Nós vamos nos abraçar sempre e rir muito, ciúme é um sentimento inexistente nesse lugar, já que é a pior coisa de todo o mundo.
Se quisermos que esteja frio estará e se quisermos que faça calor fará, mas acho pouco provável que tenhamos vontade de muito calor, vai saber..
Lá não existirão insetos, cobras e nem nada que nos machuque, coaja ou assuste. Fumar não vai fazer mal, comer não engordará e café não machucará o estômago dos mais sensíveis.
Nossa casa vai se auto-redecorar sempre que a gente quiser e vai ser legal acordar e tentar adivinhar a nova casa, sempre terão festas a fantasia e gente nova pra conhecer, meus amigos, personagens e Deuses poderão sempre, claro, viajar pra outros lugares, tirar férias e coisas assim, pra eu sentir um pouco de saudade, um pequeno aperto no coração e ter uma alegria muito grande quando eles voltarem.
Cada dia nossa casa estará em algum lugar diferente do universo e nós veremos as pré-estreias das melhores peças do mundo, além de poder caminhar sobre o tempo e desvendar todas as verdades dessa e de outras galáxias. Nunca ficaremos entediados, tristes ou sozinhos e sempre haverá alguém pra afagar nossos cabelos e segurar nossas mãos. Ninguém terá defeitos incomodos por lá (bem como eu ainda não descobri nenhum do Dimi, o que é sensacional e me faz sentir perto desse meu lugar quando eu estou perto dele).
Terão jogos, cores e alegrias em tudo, nada competitivo ou competitivo o suficiente pra alguém se achar menos esperto, ágil ou qualquer coisa do tipo, que os outros. Poderemos mudar a cor dos nossos cabelos, nossa altura, tamanho do nariz e tudo em nós por alguns segundos, só pra fazer nossos amigos darem risada da nossa aparência estranha ou verem como podemos ser um bocado sensual, mas serão só por alguns segundos, porque eu amo todos eles bem exatamente como eles são.
É um lugar assim onde existem várias luas, todos dia tem arco-íris e o sol não machuca minha pele. A gente não envelhece e nem fica brabo, é nisso que eu, sinceramente, acredito.
Venho tentando fazer meu melhor e não me queixo.
Ontem foi sexta 13 e, cumprindo as leis da religião, foi um dia absolutamente incrível! (:
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6 comentários:
NOSSA QUE POST LEGAL !
Poxa, inventou a própria religião. Isso sim é ser indie!
auhauhauah :D
Obrigada Amany! *-*
HAHAHAHA, ri alto, brownie.
Ser indie é comigo mesmo.
ass.: ironia
E olha que indie, até irônica eu sou. (y)
beijo, beijo.
lalalala sou mais indie que voce :P
(vai começar a putaria! ¬¬)
O importante é que a Ferdi tem saúde. O suficiente para me recomendar bandas e inventar uma própria religião. Isso é válido, vai.
Bandas que você acha ruim, mas a gente pode ignorar esse fato, IUSHDIOUS
E sobre, bem.. enfim, né.
Ignorar é sempre uma solução.
Beijo, beijo.
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