quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Adoração com o real peso da palavra.
Adorar vem de venerar, admirar demais, ter um carinho absurdo por, afeição fora do comum, idolização, no caso que citarei, alimentar um amor platônico.
Sei que tenho andado falando que amor não existe, porém, reaparece o Dimi e me faz relembrar o que é realmente amar e o quanto vale a pena.
Falando assim parece que tenho pretensões românticas quanto a ele, mas não é absolutamente nada disso, minha parte romântica realmente morreu.
O amor que sinto por ele é um amor pleno e ingênuo, amor que transcende, não é algo carnal ou obsessivo, não sinto ciúme ou possessão. Só me sinto eternamente grata por ter alguém como ele em minha vida, por poder (pelo menos um pouco) fazer parte da vida dele, saber que ele ainda vai rir comigo (ou de mim), tanto faz na verdade, fazer qualquer coisa que cause alegria a pessoas assim é o que me impulsiona a continuar vivendo e sonhando.
O amor platônico ou fraterno, como preferirem, que sinto por ele (e por outros) é a melhor coisa que alguém pode sentir e eu estava me esquecendo que isso sequer existia.
É incrível como ele pode salvar minha vida só por estar por perto e não exagero, realmente o gosto e sentido de viver se perdem se não há algo ou alguém pra amar assim, tudo fica morno.
Minha vontade de viver, sorrir e cantar acabou de ser renovada, justamente por conta da feliz ocasião que é o aniversário do Dimi.
Eu escrevi a carta mais sincera da minha vida e dei como presente simbólico, já que não deu tempo de ir atrás de nada a altura de meu mais que estimado anfitrião dessa noite. E essa carta arrancou um sorriso dele, ele leu e ao me agradecer pareceu tão sinceramente satisfeito que até me emocionei, de verdade, não podia esperar reação melhor.
Confesso que é difícil me despedir dele sem ter certeza de quando terei a oportunidade de revê-lo.
Quando dissemos, por fim: "Até mais" eu deixei claro que realmente gostaria muito de vê-lo em um futuro próximo, porque é ruim estar longe dele, mas ele garantiu que não demoraríamos a nos reencontrar. Mesmo assim foi difícil me soltar daquele abraço que é incrível e parece que só ele sabe dar, ao mesmo tempo que não paro de sorrir como se tivessem escrito meu nome no céu com um coração em volta.
Não trocaria o aniversário do Dimi por nenhum show, da Alanis ou de qualquer outra banda (é, até of Montreal), porque assim como os Montreais, Demétrius Daffara também é meu herói, meu ídolo e amor, a diferença é que ele é herói da vida real.
Um dia eu posso vir a esquecer até do meu nome, mas do Dimi, jamais.
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2 comentários:
Puxa, Ferdi. Novamente, obrigado. Não sei mesmo o que dizer, só obrigado. Entendo muito a questão do amor sincero e ingênuo, sinto o mesmo. Gostaria de tê-la por perto em mais momentos, em todos os momentos. Aliás, estava escrevendo agora para a J-Lo uma mensagem porque não poderei ir ao cinema com vocês hoje (estou meio atarefado aqui com uns backups que preciso finalizar para devolver o computador do meu amigo amanhã), mas vamos nos ver, com certeza. Hoje não, mas sempre. Somos as únicas pessoas que podemos controlar nossas vidas e só nos cabe decidir quando esses momentos acontecerão. E eles sempre vão acontecer porque sempre vamos criá-los.
Só depende de nós decidir o que é real. Porque nada é real, é tudo uma ilusão. O que chamamos de real é passageiro. Sempre digo que a realidade é o instante presente. E o que era real no momento que decidi que era, não é mais porque há um outro momento de realidade no lugar. Indefinidamente. É a definição mais sã de realidade que eu consigo manter. Mas além disso, questiono até se esses instantes o são. Tudo é uma coisa só. E nada está tão próximo a ponto de pertencer à realidade, a tudo. É tudo uma ilusão e algumas poucas coisas como o amor podem ser sinceros e (por que não?) reais.
Obrigado novamente. Fiquei emocionado com suas palavras. Elas não são reais mas o que você expressou com elas é um instante eterno.
Saber, novamente, que minhas palavras de alguma forma te alegram já é novo motivo pra eu agradecer.
É realmente uma pena que você não tenha ido, acabei por ver o filme sozinha, mas não por ter uma companhia (acho a solidão adorável) e sim ter você como companhia.
Mas como você disse se é de recíproca vontade que passemos tempo juntos, assim o faremos sempre que quisermos (ou que for possível), se não hoje, amanhã, depois ou semana que vem, a questão é que esses momentos voltaram e sempre voltarão.
E esses momentos pra mim são eternos, ficam sempre muito bem guardados, dentro de uma bolha lilás brilhante no canto esquerdo do meu coração.
E se quanto mais quente mais sinceras fossem as palavras, as desse texto e da carta que te escrevi seriam o sol.
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