terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Choro pra Alice.

Hoje, como de costume, fui me encontrar com meu estimado amigo, como sempre também, visitamos o MASP e eu pude constatar, mais uma vez, que sou a pessoa mais infantil que conheço, explico a conclusão. Ainda acho graça em "me perder" dos meus acompanhantes. Fugia das vistas dele e quando ele me procurava fingia só estar vendo um quadro mais adiante, então quando ele se distraia, escapava de novo e assim foi, como quando eu tinha 6 anos ou menos. Mas não vim aqui falar do meu instinto infantil. Toda terça esse meu amigo me convida pra ir com ele assistir aos instrumentais que o SESC Paulista nos dá, assim, de graça e com a maior qualidade. Infelizmente hoje foi a primeira vez que consegui ir, mas de qualquer forma fui. Fui e me senti tocada mil vezes, mas o toque mais profundo foi quando o senhor simpático e um pouco desajeitado que tocava o violão falou: - Agora mais uma composição minha, Choro para Alice. E completou: - Alice é minha filha. E então ele começou a tocar uma das canções mais lindas do mundo e aquilo me emocionou de uma forma inexplicável, não sei se era por pensar na honraria que seria para Alice receber música de tal qualidade como homenagem, não sei se foi porque um pai dedicou uma música pra uma filha ou se foi apenas uma dessas emoções que vem e que não adianta questinarmos. Sei que me emocionei muito e recomendo o trabalho de Celso Moreira a qualquer um que tenha acesso.

2 comentários:

Jenny Souza disse...

Nossa, eu viajei total quando li, tipo, ao invés de entender "choro", uma expressão musical, entendi "choro" do verbo chorar, e ai já imaginei que a Alice tinha morrido e ele chorava por ela e fiquei toda triste.
Mas ai não faria mesmo sentido, porque com a preposição pra, não é que ele choraria por causa dela ter morrido, e sim pra ela, no lugar dela, como se ela não tivesse olhos ou coisa parecida, bizarro, parei de viajar e entendi finalmente.
Mas oras, "Choro pra Alice" é bacana e feliz, acredito, fiquei melhor agora.

E continue com a sensibilidade menina, te-la é a melhor forma de passar pela vida. Agradeço todos os dias pela minha e por ter amigos como você a minha volta que a possuem e me entendem. :)

Beijão.

Ferdi disse...

Que deslize de interpretação mais cruel.
Não, não, ele parecia bem feliz ao falar dela e a música também o era.

Querendo ou não continuo, não sei se é uma benção ou maldição esse tamanho de sensibilidade, mas sigo vivendo, enfim..

Beijos, Jenny Jen querida.